Finalidade do alarme de incêndio
- Alertar o controle central do edifício;
- Alerta geral para abandono do edifício:
- Facilitar a extinção do fogo em seu início.
Tipos de detectores de incêndio
Existem vários tipos de detectores para um sistema de alarmes contra incêndio e o melhor a ser utilizado depende dos materiais presentes na área a ser coberta e do risco ali existente. abaixo você confere uma lista dos detectores mais utilizados:
- TÉRMICOS
- FUMAÇA
- GÁS
- CHAMAS
Nossos sistemas de alarmes contra incêndio são projetados e instalados levando-se em consideração cinco partes básicas, são elas:
- Parte 1: Análise do melhor acionador automático para seu local de atuação (possuímos acionadores térmicos, de fumaça, gás e chama);
- Parte 2: Verificação da necessidade de um acionador manual que constitui parte do sistema destinado ao acionamento do sistema de detecção após confirmação humana;
- Parte 3: Programação e mensuração da central de controle elétrica;
- Parte 4: Instalação e mensuração dos avisadores sonoros e/ou visuais;
- Parte 5: Instalação da fonte de alimentação de energia elétrica, que deve garantir em quaisquer circunstâncias o funcionamento do sistema.
Projetamos e comercializamos todo sistema de alarme de incêndio e detecção automática de fogo e fumaça para sua empresa, comércio ou edifício. Entre em contato conosco e comprove a qualidade de nossos produtos e serviços.
SISTEMAS DE ALARME DE INCÊNDIO CONVENCIONAL E ENDEREÇÁVEL
O sistema convencional é melhor indicado para pequenas e médias instalações como lojas de shopping, pequenos edifícios, escritórios, comércios, etc. Possui baixo custo e atende cerca de 75% dos projetos de alarme e detecção de incêndio.
Já o sistema endereçável é indicado para média-grande e grandes instalações como shopping centers, grandes edifícios e condomínios (comerciais e residenciais), hipermercados, etc. Possui diversas aplicações e soluções para cada tipo específico de projeto e é indicado para cerca de 20% dos projetos de alarme e detecção de incêndio.
As diferenças entre o sistema convencional e o endereçável são, basicamente, pelo modo como seu cabeamento é estruturado e pela diferença tecnológica entre eles.
Para identificar o local em que existe um princípio de incêndio, a Central de Alarme de Incêndio Convencional divide a localização de seus dispositivos periféricos (detectores, acionadores, etc.) em setores (laços) e cada laço (setor) recebe um nome, configurado pelo usuário da central.
Já no sistema endereçável, para identificar o local em que existe um princípio de incêndio, a Central de Alarme de Incêndio endereçável distribui endereços individuais para cada equipamento que está ligado à ela.
1) Centrais de Alarme de Incêndio – Convencionais
Indicadas para pequenas e médias instalações, os tipos de Centrais de Alarme de Incêndio Convencionais variam de acordo com a quantidade de setores que elas possuem e com suas funcionalidades.
Cada laço da Central de Alarme de Incêndio convencional pode receber até 20 dispositivos desde que estes dispositivos estejam no mesmo setor, como no exemplo abaixo:
Imagine um hotel com 20 quartos e um corredor retilíneo entre os quartos, ficando 10 quartos de cada lado do corredor.
Supondo que exista 01 detector de fumaça em cada quarto (20 quartos = 20 setores) e 05 detectores de fumaça no corredor (01 corredor = 01 setor).
Nesta situação acima será necessário uma central de alarme de incêndio com, no mínimo 21 setores, independentemente se no corredor existam 05 detectores pois, visualmente, eles estão no mesmo setor. (Pode ligar até 20 dispositivos por setor)
Para uma instalação estar em conformidade com a NBR 17240, é obrigatório que os equipamentos de alarme e detecção de incêndio estejam ligados especificamente em uma Central de Alarme de Incêndio. Centrais de alarme comuns residenciais e painéis elétricos adaptados não são aceitos pela norma.
A Central de Alarme de Incêndio deve ser vigiada 24 horas por dia, local ou remotamente, por uma pessoa qualificada e treinada para agir no caso da existência de algum tipo de situação emergencial.
Caso a Central de Alarme de Incêndio não possa ser vigiada fisicamente 24 horas por dia, ou seja, em determinado horário não existe ninguém para receber algum possível alarme da Central, deve-se instalar um acessório chamado Unidade Discadora. Este equipamento serve para discar para alguns números de telefones programados no caso de existir alguma situação emergencial identificada pela Central de Alarme de Incêndio.
CENTRAIS DE ALARME DE INCÊNDIO – ENDEREÇÁVEIS
Indicadas para médias e grandes instalações, os tipos de Centrais de Alarme de Incêndio Endereçáveis variam de acordo com a necessidade e o tamanho do projeto.
O modelo ideal de central de alarme de incêndio endereçável para cada tipo de obra vai variar de acordo com a quantidade de pontos de detecção e alarme que existe na obra, de acordo com a disposição física em que estes dispositivos estarão espalhados pelo local e de acordo com a necessidade de automação do local, muitas vezes necessitando de módulos e acessórios.
Exemplo de utilização de módulo:
Imagine um hotel com 10 andares. Cada andar tem 40 quartos e um corredor retilíneo entre os quartos, ficando 20 quartos de cada lado do corredor. Supondo que tenha 01 detector de fumaça em cada quarto e em cada corredor tenha 08 detectores de fumaça. (48 Detectores por andar x 10 Andares = 480 pontos).
Nesta situação acima será necessário uma central de alarme de incêndio com capacidade de endereçar 480 pontos individualmente.
Para reduzir o número de pontos de endereços na central para 410 pontos, pode-se utilizar um módulo de zona no corredor de forma a unir todos os 08 detectores pertencentes ao corredor em um único endereço na central, pois os 08 detectores estão no mesmo ambiente compartimentado e não há necessidade de endereçá-los individualmente.
Ao invés de cada corredor receber 08 endereços, cada corredor receberá apenas 01 endereço. Exemplo: Se antes os detectores do corredor estavam nomeados como “detector 01 – corredor 01, detector 02 – corredor 01, … Detector 08 – Corredor 01” nomeia-se apenas “Corredor 01”.
OBS: Este módulo não poderia ser aplicado aos quartos pois cada quarto é um ambiente compartimentado individual e necessita ser endereçado.
Para uma instalação estar em conformidade com a NBR 17240, é obrigatório que os equipamentos de alarme e detecção de incêndio estejam ligados especificamente em uma Central de Alarme de Incêndio. Centrais de alarme comuns residenciais e painéis elétricos adaptados não são aceitos pela norma
DETECTORES DE INCÊNDIO – CONVENCIONAIS
Divididos em 04 Categorias, os Detectores de Incêndio do tipo Convencional recebem as seguintes denominações: Detectores de Fumaça, Temperatura ou Termovelocimétricos, Chama e Gás.
Cada uma destas categorias possuem aplicações e características específicas com a finalidade de identificar, de forma automática, todos os diferentes fatores que podem se transformar em princípios de incêndio dentro de uma edificação.
A ligação destes equipamentos deve ser, preferencialmente, conjunta à uma Central de Alarme de Incêndio convencional.
Quando ligados no laço da Central de alarme de incêndio, um ou mais detectores irão compor um setor de vigilância e este setor receberá um endereço (nome) na central. Este endereço faz referência à localização física do setor onde estão instalados um detector individual ou um grupo de detectores.
Exemplo: Imagine um hotel com 20 quartos e um corredor retilíneo entre os quartos, ficando 10 quartos de cada lado do corredor.
Supondo que exista 01 detector em cada quarto (20 quartos = 20 setores) e 05 detectores no corredor (01 corredor = 01 setor).
Para endereçar os setores, na situação acima, será necessário uma central de alarme de incêndio convencional com, no mínimo 21 setores (laços), independentemente se no corredor existam 05 detectores pois, visualmente, eles estão no mesmo setor.
Os detectores convencionais podem ser ligados diretamente à diversos tipos painéis elétricos e centrais de monitoramento, porém, para estar de acordo com a norma NBR 17240, é obrigatório o uso de uma Central de Alarme de Incêndio.
Pode-se realizar a ligação de detectores convencionais junto à Centrais Endereçáveis, porém é obrigatório a utilização do módulos de endereçamento da mesma marca e modelo da Central Endereçável senão o sistema não funciona.
DETECTORES DE TEMPERATURA, TÉRMICOS E TERMOVELOCIMÉTRICOS – CONVENCIONAIS
Os Detectores Termovelocimétricos entram em alarme quando existe uma variação brusca de temperatura ambiente em um curto espaço de tempo (Geralmente 8 °C em menos de 01 minuto) e também entram em alarme quando a temperatura ambiente supera um nível de temperatura fixada no sensor (Geralmente 57 °C).
Já os detectores térmicos ou detectores de temperatura somente entram em alarme quando a temperatura ambiente supera um nível de temperatura fixa padronizada no sensor (Geralmente 57 °C).
Os Sensores / Detectores de Temperatura, Térmicos e Termovelocimétricos Convencionais são instalados no teto de certo ambiente e tem a função de detectar a alteração brusca da temperatura ambiente e comunicar automaticamente à central de alarme de incêndio sobre a possível existência de uma situação emergencial.
Para um sistema de prevenção de incêndio estar de acordo com a NBR 17240, os detectores de temperatura devem, obrigatoriamente, estar instalados em conjunto com uma central de alarme de incêndio, pois se algum dos detectores entrar em alarme, o mesmo deve automaticamente se comunicar com a central de alarme de incêndio e informar o exato setor da edificação em que existe uma situação emergencial.
Através da comunicação do detector termovelocimétrico e a central de alarme de incêndio, a pessoa responsável por realizar a vigília da central consegue, facilmente, identificar o setor exato da edificação em que existe um possível caso de ocorrência de incêndio e tomar as atitudes cabíveis.